Rafa, Bastos, Tiago, João, Pedro, Gonçalo, Martim, Tomás, David, Boto e Joãozinho Suplentes utilizados: Barros e Dani Suplentes não utilizados: Veiga, Berna, Rodrigues, Vasco e André Treinador: Bruno Silva
Jogo entre os dois primeiros classificados da série e com a emotividade própria de um jogo com esta importância, foi quase sempre mais disputado do que bem jogado onde das 3 equipas que se encontravam no jogo, uma delas claramente não estava a altura desta exigência pagando pela negativa o espetáculo que se tornou pouco apelativo a quem se deslocou a Cantanhede para o ver. Houve sempre uma diferença de critérios muito grande na aplicação da lei que permitiu acentuar ainda mais a diferença da dimensão física de ambas as equipas. Falando daquilo que interessa, na primeira parte o nosso adversário conseguiu ligeiro ascendente porque tem outra disponibilidade física e outra agressividade, levou o jogo para onde se sentia mais confortável, pressionar com muita gente por dentro para depois promover rasgos individuais e nós não conseguimos contrariar, tendo muitas dificuldades para ganhar os duelos sobretudo na zona intermediária mas apesar disso não consentimos grandes oportunidades e o resultado registava o nulo ao intervalo. No 2º tempo viemos com outra cara, fomos mais preparados para aquilo que o jogo pedia, condicionando o jogo do adversário e desta vez o ascendente foi nosso. Começamos a estar mais tempo no meio-campo adversário e a provocar mais erros na organização defensiva contrária. Com o passar do tempo, o jogo começou a ficar mais “duro”, com muitos nervos a flor da pele e com o descontrolo da equipa de arbitragem sobre o jogo, permitindo muitas situações de análise errada e com penalização sempre para o mesmo lado. No nosso melhor período sofremos um golo muito esquisito, com um corte falhado na nossa área e com a bola a sobrar para um adversário surgindo um remate inofensivo que caprichosamente bate num jogador e faz chapéu ao GR, num lance de infelicidade. Tentámos arriscar o que podíamos para tentar o empate mas perdemos o controlo emocional e ficamos a jogar com 10 elementos a faltar ainda 10m para jogar o que dificultou a nossa possível reação. No último lance do jogo, tivemos um livre frontal muito perigoso mas não conseguimos fazer golo. O resultado mais justo parece-me que seria a divisão de pontos, num jogo disputado ao limite, com 2 equipas que tentaram tudo por um resultado positivo e outra que foi brincar com quem trabalha semanalmente. Jogo rico em situações de crescimento individual e coletivo para os nossos atletas e que felicito pela coragem de melhorar sobretudo na 2a parte, ainda somos demasiado “bonzinhos” para estas andanças mas esta dificuldade faz-nos crescer e tornar-nos naquilo que pudemos ser, assim acreditemos no trabalho e no compromisso como base para o sucesso. Siga!
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