Henrique, Miguel, Casal, David, Adriano (Rafa), Girão, Bastos (Bernardo), Gonçalo, Berna (Lasca), Andrade e Gerson Suplentes não utilizados: Terceiro, Neto e Quintas Treinador: Cajó
O Taboeira visitou o Anadia que por tradição é um adversário sempre difícil, e mais uma vez se veio a provar que os trevos levaram a melhor, embora o jogo tenha sido dividido e não muito bem jogado por ambas as partes. Valeu sobretudo pela emoção, pelos golos e pela incerteza no marcador até aos instantes finais. O jogo começou bastante confuso, mas com maior pendor ofensivo e controlo do jogo por parte do Taboeira, contudo a meio da primeira parte numa rápida saída para o ataque o Anadia chegou ao golo numa jogada bem delineada e com uma boa finalização. O Taboeira foi respondendo mas a falta de eficácia nas suas escassas oportunidades ou a defesa da tarde num lance em que Gonçalo estava isolado mantiveram o resultado ao intervalo, com vantagem para a equipa da casa. No segundo tempo, o Taboeira entrou determinado a reagir à desvantagem mas na primeira chegada à área do Anadia e beneficiando de alguma passividade da defesa do Taboeira em tirar a bola da zona de perigo, surgiu um remate no meio da confusão que só parou no fundo da baliza de Henrique que ainda tocou na bola mas não foi o suficiente para a desviar do fundo das redes. Sem baixar os braços e pressionando o adversário o Taboeira chegou ao 2X1 através de uma jogada de bola parada, isso trouxe algum alento e o acreditar que ainda era possível dar a volta ao marcador. Faltando 15 minutos arriscou tudo com a entrada de um avançado para a saída de um defesa, mas um rude golpe aconteceu logo a seguir quando o central do Taboeira precipitou se e tocou a bola para o fundo da própria baliza. O resultado de 3×1 parecia ter acabado com o jogo pelo aproximar do final do jogo mas o Taboeira ainda vendeu cara a derrota chegando à desvantagem novamente pela margem mínima a 5 minutos do final, numa boa jogada, com excelente assistência de Rafa para finalização de qualidade de Lasca. Faltando 5 minutos mais os descontos, a incerteza instaurou se no marcador, mas o Anadia fez o seu papel e pouco mais se jogou na partida com o constante “queimar” tempo. De salientar uma oportunidade de canto no último minuto em que a bola saiu a escassos centímetros do poste. Para a história, vitória do Anadia por três bolas a duas, merecida por ter sido a equipa com mais discernimento em campo e mais finalizadora.
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