Campeonatos Distritais – Futebol 11 | Semana 42

Campeonato Distrital Juvenis | 1ª Divisão
Zona Sul
6ª Jornada
AD Taboeira | AA Avanca
1 – 1

Campeonato Distrital Juvenis | 2ª Divisão
Série E
4ª Jornada
AD Taboeira | NEGE
1 – 0

Carvalhal, Josué, Afonso, Tiago (Cap), Raul, Pacheco, Duarte (Filipe 60′), David, Adolfo (Zé 67′), Mota (João Ribeiro 40′) e João Vitor
Marcador: Tiago (45’)
Treinador: Edgar Moreto

Jogo dominado pela nossa equipa e marcado pelas inúmeras situações de finalização que não aproveitámos convenientemente, sobretudo no 2º tempo. Primeira parte onde a bola esteve mais tempo em nosso poder mas onde não apareciam as situações de golo que desejávamos e as que apareciam eram desperdiçadas, acabou por ser o NEGE que num lance de contra-ataque tem hipótese flagrante para marcar mas atira ao lado.
Na segunda parte exigia-se mais da nossa parte e assim sucedeu, mais oportunidades de golo fruto de uma maior intensidade e objetividade mas a ansiedade na hora de finalizar impediu que se desse a goleada. Foi após a conversão de um pontapé de canto que o capitão Tiago foi mais forte e fez o golo que selou a nossa vitória, difícil sobretudo porque baixando o ritmo e não marcando o NEGE teve uma ocasião de golo frente a frente com o nosso guarda-redes Carvalhal que defendeu o remate do adversário de forma brilhante, assim como foi brilhante a forma como parou um penalty marcado contra nós a poucos minutos do fim. Com a consciência que vamos melhorando mas ainda não traduzimos em golos a nossa superioridade temos de continuar a trabalhar para resolver de forma mais afirmativa as partidas.

Henrique, Lopes, Rocha, Girão, Ribeiro, Gonçalo, Berna, Rafa, Gerson, Tomas e Pina
Suplentes utilizados: Rafael, Miguel, André e Manel
Suplentes não utilizados: Paiva, Afonso e Renato
Marcadores: Gerson
Treinador: Miguel Ângelo

Entrámos mal no jogo. Desconcentrados, permitimos que o adversário se adiantasse no marcador, através de um canto curto. Nesse lance dois erros: passividade a ver canto curto e depois desconcentração na subida da linha “fora de jogo”. Depois desta má entrada, conseguimos equilibrar o jogo à custa de uma melhor posse de bola, ainda assim longe da baliza adversária. Mas numa dessas trocas de bola, Rafa com uma bela assistência, um passe entre central e lateral, permite que Gerson faça um golo de belo efeito.
Depois da igualdade assistiu-se a um jogo equilibrado. A nossa equipa com mais bola, conseguindo circulá-la, mas sempre longe de zonas onde pudéssemos desequilibrar e fazer a diferença. Só a conseguiríamos, se aumentássemos a velocidade de circulação e a dinâmica das linhas de passe, que foi um comportamento onde fomos menos competentes durante este jogo. Ainda assim, sofrer o segundo golo e da forma como foi consentido, foi injusto para a nossa equipa, pois o Beira-Mar nada tinha mostrado para o obter.
Em desvantagem ao intervalo, tentámos suprir o baixo ritmo da primeira parte, tentando dar mais velocidade na frente de ataque. A interpretação do que tínhamos que fazer podia ter surgido, se num lance em que Gerson aparece só com o guarda-redes, tivesse conseguido o 2-2. Nesse lance poderíamos ter mudado a história do jogo. Não o conseguindo, fomos tentando ter as nossas iniciativas, mas sempre mais com o coração do que com a cabeça. Faltou mais discernimento e lucidez para tomar as decisões mais adequadas. Ainda assim, a equipa mostrava-se organizada e esforçada. Numa reposição de bola, mostrámos que ansiedade é inimiga da perfeição e mais uma vez, sem que a equipa adversária o justificasse, permitimos uma iniciativa do adversário que acabou num penalty, concretizado, contra nós.
Sentimos o golpe, e mesmo acusando algum desânimo, ainda fomos capazes de criar duas situações de golo. Comportamento que merece o elogio pelo constante esforço e labor que tivemos no jogo.
Sem termos feito um grande jogo, sentimos que o resultado não traduz o que se passou em campo e aquilo que foi a qualidade de jogo das duas equipas.